Data: 21 de Novembro
Local: Câmara Municipal de São Paulo
Endereço: Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01319-900
Horário: 14h30 às 16h00
Nessa convivência, os articuladores convidados do Circuito participaram de um debate na Câmara Municipal de São Paulo, colocando ARTE URBANA EM PAUTA.
Pagu já tem participado e articulado o debate com o poder público há alguns anos, não só com projetos de Lei, mas também participando dos diálogos acerca dos rumos da arte urbana na cidade. Dando continuidade a esta trajetória, o curador do Circuito propôs um diálogo sobre os rumos do agora e também um momento de aprendizado sobre a dinâmica e processos para o desenvolvimento das políticas públicas, trazendo especificamente a PL 379/2020, que busca reconhecer a cidade de São Paulo como uma grande galeria de arte à céu aberto.
Na Câmara o Debate aconteceu com a equipe do Vereador Eliseu Gabriel, reeleito vereador de São Paulo em 2025. Representado por Helvio Moisés, chefe de Gabinete, o diálogo pautou o processo de idealização, articulação e votação de um Projeto de Lei e o contexto atual da PL 379/2020.
"A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO PRECISA RECONHECER O GRAFITTI.
CHEGOU O MOMENTO..."
Além da equipe do Vereador, também participou deste debate Sergio Gomes, Jornalista formado pela Universidade de São Paulo, a USP, e militante político que lutou pelo fim da Ditadura Militar.
Desde 1978 Eliseu participa da fundação da Oboré Editorial (uma empresa de comunicação a serviço das políticas públicas e sociais) e, desde 1994, é seu diretor titular. Atualmente também integra o Conselho Deliberativo do Instituto Vladimir Herzog e coordena o Projeto Repórter do Futuro, concebido por ele mesmo na Oboré.
O jornalista de imensa relevância tem acompanhado de perto os debates envolvendo Arte Urbana e amplia o diálogo para fora da Câmara, convidando os participantes do Circuito à uma caminhada na PraÇa Vladimir Herzog, localizada no bairro da Bela Vista. No trajeto o jornalista compartilha um pouca a história de Vladimir, professor e jornalista torturado e assassinado durante o regime militar brasileiro e como história, arte e resistência se encontram nesse pedaço da cidade.
"Cada ladrilho e obra presentes na praça foram pensados para contar fragmentos de uma história de resistência que transpassa gerações: a vida, a morte e o legado de Vladimir Herzog, e de todos aqueles que também lutaram – e ainda lutam – em favor da liberdade e da democracia."
FOTOS: Sato do Brasil
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