Video: Guilherme Couto
Acervo CÉU
Guia Virtual
Beco do Batman
Nossas boas-vindas
Você está no Guia Virtual da Galeria de Artes Beco do Batman, localizada no Distrito Cultural Independente da Vila Madalena. Aqui você encontrará fotos, vídeos documentários, textos explicativos, entrevistas e outras informações sobre as obras e os artistas desta galeria, que se estende por toda a Vila Madalena, demarcando este território como um dos principais berços e celeiros do movimento do grafite nacional.
Faça parte desta jornada e contribua para a construção dessa história. Você pode participar cadastrando novas obras, galerias ou sugerindo correções. Junte-se a nós acessando o Collab com o Museu
Obras
Entorno do Beco do Batman
Vídeos
Mostras Brasileires
13 artistas, 2020/2021
Apenas Pense
Arnaldo Antunes
Eu era outro lugar
Felipe Morozini
Eu sabia que você existia
Felipe Morozini
Eu me vejo em você
Felipe Morozini
Rio Anhanguera
Zezão
Mostra Link
Diversos artistas/estudantes
O Beco do Batman sempre foi um dos principais pólos representantes da arte urbana brasileira, até mesmo quando não levava o nome do herói da DC.
Não se sabe quem ou exatamente quando, mas foi na década de 80 que o morcego apareceu no bairro da Vila Madalena. Foi o ponto de virada para as ruas Gonçalo Afonso & Medeiros de Albuquerque serem ocupadas com arte e começarem a se tornar um dos principais espaços no debate sobre a democratização do acesso à arte, atraindo no começo estudantes e depois entusiastas, galeristas, produtores, artistas e muito público. Hoje os graffitis e intervenções artísticas se estendem também a Rua Aspicuelta, Harmonia, Escadaria do Patápio e se espalham por todo o bairro da Vila Madalena.
E a história da arte urbana na cidade de São Paulo tem uma grande relação com essa conhecida travessa firmada nos arredores deste bairro boêmio, em que você encontra até árvores de Pau-Brasil.
Há quem diga que a combinação dessas ruas com arte começa com as pinturas feitas no chão pelos moradores mais antigos em anos de copa, a clássica movimentação brasileira pelo esporte que acontece de quatro em quatro anos. Mas além disso, nos históricos do que se tem registrado sobre essa galeria de arte à céu aberto, alguns artistas são reconhecidos como pioneiros das artes nos muros do beco do Batman: O coletivo Tupinãodá , formado pelos artistas Ciro Cozzolino, Zé Carratu, Carlos Delfino, Ruy Amaral e Jaime Prades, além dos graffittis do etíope Alex Vallauri, um dos fundadores deste movimento na cidade de São Paulo e que desenhava nas paredes do bairro muito antes do local ser batizado com esse simbólico nome.
Alguns desses trabalhos podem ser vistos e acompanhados no próprio Beco do Batman, em exposições, galerias e também em outros murais espalhados pela cidade. Allex Vallauri faleceu no dia 27 de Março de 1987, data instituída pela lei 13903/2004 como dia do graffiti na cidade de São Paulo. Vallauri também dá nome ao projeto de lei 379/2020, que tramita na Câmara de São Paulo para reconhecer a cidade como uma grande galeria de arte a céu aberto, valorizando polos voltados à arte urbana, entre eles o Beco do Batman, que já tem mais de cem obras de arte espalhadas e contabiliza milhões de visitantes anualmente.
E arte de rua, efêmera como é, nessa galeria vai sendo feita e refeita. O morcego do Batman não existe mais em sua versão original e obras de arte expostas nos muros do Beco vão se adaptando àquilo que o tempo dispõe. Logo, antigas obras vão sendo apagadas e outras vão sendo pintadas… Emergindo novos artistas, potencializado a vanguarda e tornando acessível um tipo de arte ao alcance de todos, a de rua!
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As estações de metrô mais próximas são Vila Madalena (linha verde) ou Fradique Coutinho (linha amarela)
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Os arredores contam com galerias de arte que geralmente vendem obras dos artistas que têm muros grafitados no Beco do Batman
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O Beco conta com cerca de 140 metros de muros grafitados
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O Beco do Batman só recebeu iluminação noturna com incentivo do município em 2016, um legado da Virada Cultural desse mesmo ano
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Em 2020 o Beco do Batman amanheceu pintado de preto. A intervenção foi um protesto ao assassinato de Wellington Copido Benfati, conhecido como “NegoVila Madalena”, morto por Ernest Decco Granaro, um sargento da PM.
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Eventualmente feiras de artesanatos acontecem nos arredores, quase sempre aos finais de semana
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