

Data da exposição
10 a 21 de abril
Local
Sol Nascente
Sobre a exposição
Circuito Arte Não É Privilégio – Etapa Brasília (DF)
De 10 a 21 de abril de 2025
Brasília recebe circuito nacional de arte urbana com mais de 100 artistas no Sol Nascente
Entre os dias 10 e 21 de abril, Brasília será palco da etapa Distrito Federal do Circuito Arte Não É Privilégio. O projeto integra o Circuito Funarte de Artes Visuais Marcantonio Vilaça 2023 e promove exposições de arte urbana por meio de ações formativas e expositivas acessíveis a todas e todos, realizadas a céu aberto em diversas regiões do país.
Nesta edição, a previsão inicial era receber 20 artistas locais. No entanto, além desses, diversos outros artistas se somaram à iniciativa e participarão de uma grande exposição coletiva no Sol Nascente — uma das maiores comunidades periféricas do país. A programação inclui obras e atividades que celebram a arte como linguagem de resistência, transformação social e afirmação de identidades.
Em diálogo com dois marcos simbólicos de Brasília, o Circuito Arte Não É Privilégio marca presença tanto no Acampamento Terra Livre (ATL) — a maior mobilização indígena do Brasil — quanto nas celebrações do aniversário da capital federal, em 21 de abril. Com apoio da Funarte, o circuito propõe uma imersão em diferentes territórios, mobilizando artistas, educadores e moradores em uma rede de trocas, afetos e protagonismo coletivo.
Mais do que uma mostra artística, o projeto reafirma o papel da arte urbana e das comunidades como agentes de transformação social, valorizando memórias, tensionando desigualdades e convidando à reflexão sobre o direito à cidade, o pertencimento e a construção de futuros possíveis.
ETAPA 1 – OFICINAS FORMATIVAS
A programação se inicia com duas oficinas gratuitas, com foco em processos colaborativos e educativos:
📌 “Arte Resistência”
🗓️ 10 e 11 de abril, entre 10h e 18h
📍 Acampamento Terra Livre – em frente ao Teatro Nacional
Conduzida pelos artistas indígenas Moara Tupinambá, André Hulk e Cassis Guariniçara, a oficina apresenta técnicas de arte urbana como forma de resistência e expressão cultural. O resultado será a criação de 10 obras inéditas, que integrarão a exposição Sol Nascente.
📌 “Escola É Pra Brilhar”
🗓️ 12 de abril, entre 10h e 18h
📍 Escola Classe JK – Sol Nascente
Liderada pelos arte-educadores Gilmar Satão e Andréia dos Santos, a atividade convida estudantes da rede pública a transformarem o ambiente escolar em um espaço mais criativo, acolhedor e integrado à natureza. A ação também busca contribuir no enfrentamento à violência nas escolas, promovendo o protagonismo juvenil por meio da arte.
ETAPA 2 – EXPOSIÇÃO “SOL NASCENTE”
🗓️ 13 a 21 de abril, entre 10h e 20h
📍 SHSN, Chácara 87 – Campo Sintético, Sol Nascente (DF)
A etapa final do circuito será marcada pela inauguração da exposição coletiva Sol Nascente, que reunirá obras de mais de 100 artistas da cena urbana local, nacional e internacional.
O espaço escolhido para a exposição — um campo de futebol e as casas do entorno — será transformado em uma verdadeira galeria de arte a céu aberto. As obras dialogam diretamente com o cotidiano, as lutas e os sonhos das populações representadas por seus próprios artistas.
Haverá um destaque especial para os artistas do território, reafirmando o protagonismo cultural das periferias e evidenciando a potência criativa do Sol Nascente.
Anfitriões
Entre os diversos agentes culturais da região, o DF Zulu Breakers foi selecionado como coletivo de referência para a realização do Circuito Arte Não é Privilégio - edição Brasília. O DF Zulu Breakers é um grupo de breaking que, desde 2008, atua na cultura Hip-Hop, com especial atenção à Ceilândia e ao Sol Nascente, promovendo uma programação cultural e artística significativa para o bairro e seus habitantes.

Gilmar Satão
Artista e Educador
Artista multifacetado de Brasília. Iniciado na Arte de Rua desde os 12 anos, hoje o também Jornalista, Professor, Pedagogo, Palestrante e Militante ativo da cultura Hip-Hop a mais de 30 anos, se destaca como um dos precursores da cena do Graffiti em Ceilândia, uma das maiores favelas localizada na Capital do Brasil.
Satão é um dos integrantes da organização DF Zulu Breaker’s, que existe na Ceilândia desde 1989 e usa dos 4 elementos do Hip-Hop para propor e executar medidas que visam transformações sociais.

Andreia dos Santos
Educadora da Rede Pública
Professora desde os 18 anos, numa época em que o “Magistério” era suficiente para ensinar. Pós graduada em Pedagogia pela Universidade de Brasília, continua exercendo a paixão que iniciou desde nova e segue dando aulas na Escola Rural Classe Córrego da Corujas, situada na Comunidade de Sol Nascente, no Distrito Federal.
Hoje, além de uma grande defensora da disciplina de Arte no Currículo de Educação Básica, Andreia é palestrante, produtora cultural, curadora e reforça que “arte n ão é um artigo de luxo”.
Sobre o ATL
O Acampamento Terra Livre (ATL) é a maior mobilização indígena do Brasil, realizada anualmente em Brasília desde 2004. Reunindo milhares de lideranças indígenas de diferentes povos e regiões do país, o ATL é um espaço de resistência, articulação política e afirmação de direitos. Durante o acampamento, são realizadas assembleias, rituais, debates, manifestações e atividades culturais que fortalecem a luta pela demarcação de terras, a proteção dos territórios tradicionais e o reconhecimento da diversidade dos povos indígenas como parte fundamental da identidade brasileira.
Sobre o Sol Nascente
O Sol Nascente é uma região administrativa do Distrito Federal, situada a aproximadamente 34 km do Plano Piloto, originada como desdobramento da Ceilândia.
Segundo o Censo 2022 do IBGE, é a segunda maior favela do Brasil, com mais de 70 mil habitantes, atrás apenas da Rocinha (RJ). O território é marcado por forte presença comunitária e cultural, sendo um ponto estratégico para discussões sobre cidadania, direito à cidade e justiça social.
Presenças confirmadas
Kleber Pagu, idealizador e coordenador geral do Circuito Arte Não É Privilégio, é presidente do Museu de Arte a Céu Aberto, conselheiro do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico (CCPM) do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram – MinC) e representante da Rede Nacional de Arte Urbana.
Os artistas e arte-educadores Frederico Day e Daniel Medeiros — mais conhecidos como Ninguém Dormi e Boleta, do coletivo Local Studio, referência em cultura e educação no Beco do Batman (SP) — também marcarão presença, compartilhando suas experiências em processos formativos e ocupações artísticas.
Sobre o Museu Céu - realizador do Circuito Arte Não É Privilégio
O Museu de Arte a Céu Aberto, também conhecido como Museu Céu, é a primeira instituição museológica do Brasil e da América Latina dedicada exclusivamente à promoção, preservação e valorização das Artes Urbanas. Reconhecido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, o Museu se destaca ainda como um Ponto de Memória e Ponto de Cultura.
Nosso principal desafio é, por meio de nossos projetos e ações, contribuir para a superação das barreiras físicas das instituições tradicionais e fortalecer o acesso à arte e à cultura, especialmente para os 98,8% da população brasileira que enfrenta diversas dificuldades sociais para ingressar em espaços culturais convencionais.
Acreditamos que uma maneira eficaz de combater essa desigualdade é promover uma programação contínua, sustentável e em rede, que valorize as pessoas, a arte e a cultura locais, em diálogo com outras tendências. Por isso priorizamos uma programação que ocorre em ambientes cotidianos, onde o público realmente vive e circula — nas ruas, praças e nas proximidades de suas casas, entre a “escola e o trabalho". Partimos da premissa de que a comunidade local é a protagonista da narrativa, reconhecendo seus saberes, fazeres, cultura e identidade.
Dessa forma nos entendemos como parte de um organismo maior, que abrange uma rede de mestres e mestras, artistas e profissionais de diversas áreas que promovem a arte pública em todas as 27 capitais do Brasil. Juntos, requalificamos territórios, transformando espaços ociosos e degradados — das áreas centrais até as periferias — em lugares de encontro, fruição, reflexão e lazer, abertos e gratuitos para todos.
Vídeos
Para saber mais sobre o Sol Nascente, recomendamos os mini documentários
Sou artista e quero participar!
Se você atua no campo das artes e culturas — incluindo artes visuais, cênicas, música, literatura, dança, fotografia, artesanato e culturas tradicionais — e tem vínculo com os locais por onde o circuito passará, estamos procurando por você para juntos realizarmos a 1ª Exposição Nacional de Arte Urbana!
Etapa em andamento
Artistas convidados e convidadas:

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