Data da exposição
10 a 21 de novembro
Local
Jurunas
Sobre a exposição
Entre 10 a 21 de novembro de 2025, o bairro do Jurunas, também conhecido como Baixada da Estrada Nova Jurunas, em Belém, no Pará, será o palco do Circuito Arte Não é Privilégio, que apresentará uma exposição ao ar livre com obras de 20 artistas. Além das peças artísticas, o circuito incluirá oficinas, palestras e outras iniciativas destinadas à comunidade, com o objetivo de reduzir as desigualdades entre a periferia e o centro da capital do Pará. Essa etapa do projeto foi fomentada pela Bolsa Funarte de Artes Visuais Marcantonio Vilaça 2023.
O Jurunas é conhecido por abrigar uma população que descende de etnias tradicionais (algumas das quais dão nome ao bairro e às suas vias), ribeirinhos, famílias da classe média dos séculos XVII e XVIII, e trabalhadores mais pobres da época. De acordo com os dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Jurunas é a maior favela do Pará, com 43.000 habitantes, sendo a 9ª maior favela do Brasil.
A data da exposição está intimamente associada à COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorrerá no mesmo período. Assim, o circuito tem como objetivo proporcionar ao público a oportunidade de vivenciar a arte e a cultura contemporâneas em um ambiente que celebra as ações dos países frente à mudança climática e chama a atenção para exemplos locais de requalificação de espaços públicos, envolvendo arte, educação e a comunidade, que podem contribuir para debates e soluções relevantes.
Anfitriões
Entre os diversos agentes culturais da região, o Gueto Hub e o Ilustra Pretice foram selecionados como coletivos de referência para a realização do Circuito Arte Não é Privilégio - edição Belém. Esses coletivos se destacam por suas atuações junto às comunidades, promovendo uma programação cultural e artística significativa para o bairro e seus habitantes.
Jean do Gueto
Co-fundador
Co-fundador do Centro Cultural Comunitário Gueto Hub, uma Biblioteca dedicada ao desenvolvimento artístico e cultural do bairro de Jurunas, em Belém.
Formado em Engenharia Cartográfica pela Universidade Rural da Amazônia, o trabalho de Jean no aspecto cultural constitui-se pela criação de estratégias coletivas que possibilitem os acessos à periferia. Com esse movimento, colaborou com a construção do Museu D’água e a rede Sebos do Gueto. No campo do ativismo ambiental, Jean faz parte da Comissão executiva da COP das baixadas, um movimento de luta pela democratização do acesso ao debate climático por meio do ativismo ambiental e de iniciativas em torno da educação climática, atividades culturais, de lazer e esportivas.
Alan Furtado
Artista
Se coloca no mundo como uma pessoa preta, da periferia de Jurunas, em Belém, que tenta se expressar enquanto um homem gay, falando de afeto, sexualidade e inseguranças. O artista autodidata já transitou pela colagem e pela pintura em aquarela. Atualmente agrega em suas produções a ilustração digital.
Em contato vivo com o bairro que existe, Alan é um dos agitadores que se movimentam pela Gueto Hub, um ponto de refúgio para os agitadores culturais do território. O artista tem percebido as transformações no cenário com o passar do tempo e tenta priorizar o resgate pela memória do bairro.
Vídeos
Para saber mais sobre o bairro de Jurunas, recomendamos os mini documentários:
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